As
gentes… como são complexas, como são instigantes, como são determinadas, como
são determinantes, como são vítimas, como são lutadoras, como são irônicas,
como são debochadas, como são desafios, como são desafiantes, como são
provocantes, como são provocativas, como são humanas, e como são gente!
E
gentes... gentes tem emoção, tem cor, tem textura, tem tatos, tem olhares, tem
cheiros... Gentes têm posturas, gentes têm atitudes, gentes tem essência,
gentes têm verdades, e tem gentes que se fazem donas das verdades!
As
gentes determinadas e determinantes, lutadoras, desafios, desafiantes,
provocantes, provocativas, instigantes, humanas, gentes... estas eu as admiro,
encanto-me... estas são enigmáticas, são o que queremos ou gostaríamos de
ser... estas você olha e gosta, simplesmente gosta... são inteligentes, tão
inteligentes que te ganham em um estalar de dedos, porque estas você sente que
valem a pena.
As
gentes vítimas, debochadas, irônicas, estas eu tolero, porque com estas eu
também aprendo. As gentes vítimas são as covardes ou oportunistas, e isso
jamais quero ser... as gentes debochadas, estas não sabem ser outra coisa a não
ser isso mesmo, debochadas... estas, acredito que são tão infelizes que
precisam tripudiar o outro para se sentirem um pouco bem... falsa ilusão! As
gentes irônicas, estas a vida nos ensina, obrigatoriamente a identificá-las,
destas, eu acho que tenho pena, pois um dia a vida as ensinará, e desta figura
ironia, para os que acham que sabem usá-la, eu sou professora! Aliás, as
figuras de linguagem sempre me atraíram.
Enfim,
gentes tem emoção, estas são especiais; gentes tem cor, estas podem ser
escuridão ou luz; gentes têm texturas, estas podem ser ásperas ou delicadas;
gentes têm tatos, estas podem ser grosseiras ou suaves; gentes têm olhares,
estes podem ser carinhosos, tristes, fuzilantes, questionadores, indignantes,
satisfeitos, decepcionantes, felizes, mas acima de tudo, precisam ser
verdadeiros; gentes tem cheiros, estes podem ser azedos ou doces; gentes tem
posturas, corretas ou dissimuladas, ou oportunas; gentes tem atitudes, certas
ou erradas, depende do ponto de vista; gentes tem verdades, falsas ou não, mas
o medo se tem das que se julgam donas da verdade; gentes tem essência, e estas
dispensam comentários, pois são essenciais.
Nossa!
São tantas gentes que por vezes até nos perdemos ou as perdemos... porém, a
única coisa que esta que vos escreve não perde é a certeza de que gentes, muito
mais do que coisas, devem ser ouvidas, respeitadas, revividas, resgatadas,
pois, jamais se joga fora alguém. Desafio? Quem sabe... e ser for, não é assim
que a vida é constituída?... de desafios...
Rosane Favaretto Lazzarin – 27/08/2014
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