10 de jan. de 2012

O corpo e suas linguagens...



Corpos... oh, que bela crônica daria os corpos, sim porque os temos de todas as formas, de todos os jeitos.. corpos  pequenos, corpos grandes... corpos esguios... E corpos reagem... em determinados momentos o medo pode torná-los frios, já em outros, o desejo torná-los quente... Ah! e podem estar molhados... pela chuva, pelo banho, ou até mesmo pelo suor...  suor de trabalho ou de desejo...
Oh, o desejo! De onde ele vem? Vem não sei de onde, e quando aflorado faz-nos perder a sensatez! Que bom, pois precisamos da insensatez desses momentos, destes gestos espontâneos conduzidos unicamente pelo instinto, pelo desejo... que se resume a uma alquimia de sentidos. E esses sentidos são instigados com os olhares se que cruzam, o coração que dispara, a mãos que se tocam e os lábios que despertam arrepios. E os corpos? Os corpos vão à busca do compasso e da coreografia perfeita. Porque os corpos falam, e falam com uma linguagem própria... E não importa se eles são desconhecidos... pois o desconhecido torna-se um enigma, e este instiga ainda mais... e, em meio a cumplicidade vão encontrando o tom, dando o ritmo perfeito a coreografia.
Ah, voltemos aos corpos, que são o mote desta crônica... Corpos transpiram, suspiram, que transparecem desejos muitas vezes proibidos... corpos que dizem coisas que não ouvimos, mas entendemos... Corpos que se tocam, que se abraçam, que se conhecem de norte a sul... corpos com músculos que se incendeiam... corpos que dançam... o ritmo, o compasso, a coreografia? Cabe ao calor do momento... Qual a linguagem do teu corpo? Não sabe? Pois eu lhe digo: deixa o teu corpo entender-se com outro corpo, porque os corpos se entendem... e você, entenderá exatamente o que estou tentando dizer!
Por: Rosane Favaretto Lazzarin – 10/01/2012

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